MALDIVAS FECHARAM AS PORTAS PARA VISITANTES ISRAELENSES

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As Maldivas proibiram a entrada de cidadãos israelenses no país devido à guerra em Gaza. O país insular, conhecido por sua receita de turismo, anunciou que tomou essa decisão em resposta aos atos de "genocídio" de Israel contra os palestinos.

Maldivas Proíbem a Entrada de Titulares de Passaportes Israelenses


O governo das Maldivas proibiu a entrada no país de pessoas que portam passaportes israelenses em resposta às operações militares de Israel em Gaza. A mudança na lei, aprovada pelo Presidente Mohamed Muizzu, entrou em vigor em 16 de abril de 2025.

De acordo com a Reuters, um comunicado da Presidência dizia: “Esta alteração da lei reflete a posição clara e resoluta do governo contra a brutalidade e os atos de genocídio de Israel contra o povo palestino”. Com o novo regulamento, o artigo acrescentado à Lei de Imigração das Maldivas proíbe explicitamente a entrada de cidadãos israelenses no país.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel e o escritório consular no Sri Lanka não comentaram o assunto. Israel nega as acusações de “genocídio” relacionadas com as suas atividades militares em Gaza. No processo de guerra que começou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, Israel argumenta que está agindo de acordo com o direito internacional e exercendo o seu direito de autodefesa.

Como se recordará, o governo das Maldivas deu os primeiros sinais desta proibição com uma proposta de gabinete em junho de 2024. Após este desenvolvimento, o Ministério das Relações Exteriores de Israel alertou os seus cidadãos para não viajarem para as Maldivas.

O turismo tem uma quota muito elevada na economia do país, com as Maldivas a ganharem 5,6 mil milhões de dólares em receitas do turismo em 2024. O objetivo para 2025 é uma receita de aproximadamente 5 mil milhões de dólares. Embora se saiba que os cidadãos israelenses constituem um grupo turístico importante para as Maldivas, o impacto desta decisão na economia do país ficará claro no futuro.